O Plano Operacional Anual (POA) 2017, com recursos de doação da União Europeia, foi aprovado hoje no Hotel de Convenções de Talatona pelo segundo encontro do Comité de Direcção do Projecto de Desenvolvimento Local do FAS, composta por uma equipa multi-sectorial.
A cerimónia do HCTA orientada pelo Ministro da Administração do Território, Dr. Bornito de Sousa, na qualidade de Presidente do Comité de Direcção, contou com duas sessões, sendo uma pública para o balanço das actividades inerentes a 2016, apresentação do pacote de projectos para 2017, momento cultural e intervenção de ilustres personalidades.
O segundo Comité de Direcção aprovou a acta do primeiro encontro, aprovou o balanço anual de 2016, apelando para a necessidade de ter em atenção a sustentabilidade das infra – estruturas e das capacidades e competências criadas na perspectiva de continuidade das acções pós- financiamento da União Europeia.
A plenária aprovou igualmente a extensão do projecto até Dezembro de 2018, o que implica a revisão dos indicadores face as novas abordagens, como a Inclusão Produtiva, ADECOS, SIBM, recomenda o fornecimento de informação ( tipologia e geo – referenciação) referente as infra – estruturas de educação e saúde às administrações municipais.
Na sessão, o segundo encontro do Comité de Direcção congratulou-se e reforça a necessidade em continuar com a maior articulação entre os parceiros, com a inclusão da saúde, Minars, Agricultura, Educação e Minfamu.
O Ministro da Administração do Território, Dr. Bornito de Sousa, na sua intervenção na abertura do evento, destacou que: «O trabalho até agora desenvolvido pelo FAS com recurso à doação da União Europeia é globalmente positivo, se atendermos ao contexto actual do País. Todavia, é preciso fazer-se mais e melhor, mesmo com parcos recursos. Felicitamos a Direcção do FAS e todos os seus colaboradores de Cabinda ao Cunene bem como, aos parceiros nacionais e internacionais que têm tornado possível a obtenção destes resultados positivos.»
Ainda assim, na sessão de abertura o Ministro da Administração do Território frisou que “ A nossa expectativa é que o FAS retome a dinâmica que a todos habituou desde a sua criação e que lhe permitiu granjear o reconhecimento dos parceiros sociais dentro e fora do país, bem como das comunidades rurais e peri – urbanas das dezoito províncias de Angola.”