FAS Angola

ADECOS

Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário.

 

O Programa KWENDA operacionaliza-se a nível comunitário e faz recurso, por essa razão, a uma rede extensa de suporte constituída por Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS). Estes são um recurso previsto no Programa Nacional de ADECOS (PNADECOS), em linha com diferentes planos e políticas sectoriais, entre elas a Política Nacional de Saúde (PNS), o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) 2012-2025 e o Plano Nacional Estratégico da Administração do Território (PLANEAT 2015-2025). Eles constituem a reafirmação do compromisso do Executivo angolano de expandir os serviços sociais a nível comunitário e de estimular o seu desenvolvimento.

 

Os ADECOS são o elo entre a administração pública e as comunidades, através de acções que atendem questões de ordem social e económica, nomeadamente: diagnóstico de situações de vulnerabilidade e encaminhamento para os serviços de protecção social; mapeamento detalhado da comunidade em que actuam; identificação das micro-áreas de risco, buscando soluções consensuais para os problemas identificados junto às autoridades locais; identificação de crianças fora do sistema de ensino, sem registo de nascimento ou documento de identificacao e não vacinadas; verificação do estado socioeconómico de idosos e pessoas portadoras de deficiência; realizar visitas domiciliares para detectar a situação de saúde das famílias e referenciar casos, efectuando testes rápidos de malária; controlar os grupos mais vulneráveis existentes na comunidade, actuar como animador no desenvolvimento colectivo da comunidade e envolver-se em acções humanitárias e solidárias.

São pessoas seleccionadas entre os habitantes de uma comunidade, que se destacam por: (i) qualidades humanas, (ii) idade compreendida entre os 18 e os 60 anos, (iii) formação académica mínima correspondente à 6ª classe, (iv) viver nas micro-áreas em que trabalham, (v) dominar a língua local e o português, (vi) serem socialmente reconhecidos pelas comunidades como pessoas idóneas e (vii) terem boa capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal com as famílias, os profissionais e as lideranças tradicionais e administrativas. São capacitados e trabalham sob supervisão metodológica e programática do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS).